AMOREIRAS

19 julho, 2015

AMOREIRA NO JARDIM MUNICIPAL
AMOREIRA NO JARDIM MUNICIPAL
AMOREIRA NO JARDIM MUNICIPAL
AMOREIRA NO MERCADO MUNICIPAL
AMOREIRA NO MERCADO MUNICIPAL
AMOREIRA  EM SENDIM DA SERRA
AMOREIRA  EM SENDIM DA SERRA
AMOREIRA  EM SENDIM DA SERRA

BARRAGEM DA ESTEVAINHA

10 abril, 2015

1970

VINHAS







CEREJEIRAS EM FLOR




RIO SABOR

20 março, 2015



E antigamente



A CEREJA

24 fevereiro, 2015


A CEREJA
 A produção de cereja em Alfândega da Fé é relativamente recente.
Foi na década de 60 graças ao projeto visionário do Engenheiro Camilo de Mendonça que a cereja começou a assumir importância na economia concelhia.
Este engenheiro, natural de Vilarelhos, uma freguesia do concelho de Alfândega da Fé, idealizou um projeto hidroagrícola para dinamizar a agricultura Transmontana.
Tal implicou também a criação da Cooperativa Agrícola local, ainda hoje responsável pela maior mancha de pomares de cereja existente em Alfândega da Fé, cerca de 60h. Aliás, o trabalho desenvolvido em Alfândega estava integrado num projeto mais vasto que este engenheiro delineou para a região transmontana.
Camilo de Mendonça programou e implementou a construção de barragens, do complexo agroindustrial do Cachão e também plantações adaptadas às características de solo e climáticas dos diferentes concelhos.
Um projeto inacabado, mas que permitiu fazer de Alfândega da Fé a capital da Cereja do Nordeste Transmontano.
 A cereja de Alfândega pelas suas características qualitativas, mas também apelativas foi-se afirmando, ao longo dos anos, como a principal imagem de marca deste concelho do Nordeste Trasmontano, a tal ponto que o logótipo do Município é uns brincos de cereja, a fazer lembrar que há mais de 50 anos o Eng. Camilo de Mendonça projetou para o concelho a maior plantação de cerejais da península Ibérica.
 Nos últimos anos a produção sofreu uma quebra significativa, fruto também da reconversão da plantação efetuada com cerca de 20 anos de atraso.
Atualmente, o concelho é responsável pela produção de cerca de 150 toneladas de cereja, distribuídos pela Cooperativa Agrícola e cerca de 15 pequenos e médios
Produtores.
Dentro de 2 anos o concelho poderá ultrapassar a fasquia das 200 toneladas, altura em que as novas árvores plantadas começarem a produzir em pleno.
Principais variedades
Em Alfândega da Fé a principais variedades de cereja são: burlat, sunburst, van e summit. 
A Apanha
 A floração acontece por volta dos meses de março abril, proporcionando um espetáculo de rara beleza. A apanha é mais tardia do que noutras zonas produtoras, inicia-se na 2ª quinzena de maio e prolonga-se até meados de junho.
 Consumo/comercialização
Em fresco o fruto é comercializado, principalmente, na região Norte do país, destacando-se a grande quantidade de cerejas vendidas durante a FESTA DA CEREJA
 As cerejas de Alfândega servem-se à mesa até meados de junho e a partir daí podem encontrar-se em compotas, bebidas licorosas ou até em pratos da gastronomia local.
 Recentemente a cereja e os seus subprodutos conhecem também aplicações na área da saúde e bem-estar.
É o caso das Almofadas de Caroços de Cereja, do Chá de Pés de Cereja ou mesmo de tratamentos de saúde e bem-estar como é o caso da Cerejoterapia existente no Hotel & SPA Alfândega da Fé.

Zona Industrial Alfandega da Fé: Empresa de transformação e comercialização de frutos secos

Zona Industrial Alfandega da Fé
Empresas de transformação e comercialização de frutos secos
Unidade industrial de descasca amêndoa


O Grupo Alemendras Morales Empresa Amêndoas de Portugal Mateos, SA, cdcsd

O Grupo Alemendras Morales Empresa Amêndoas de Portugal Mateos, SA, cdcsd

AMENDOURO - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE FRUTOS SECOS, S.A. Zona Industrial Alfandega da Fé, Lote 1-A

MAGUSTO

05 janeiro, 2015

O Magusto é uma festa popular, as formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam as castanhas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos ou no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza e nas Astúrias.

Leite de Vasconcelos considerava o magusto como o vestígio dum antigo sacrifício em honra dos mortos e refere que em Barqueiros era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer; ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babada dos defuntos”.

O tema das castanhas está presente na literatura, nomeadamente em Plínio, Virgílio, Camões, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Aquilino Ribeiro, Miguel Torga, Virgílio Ferreira, António Cabral, Vasco Graça Moura, etc.

CASTANHA

A castanha que comemos é, de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). Mas, embora seja uma semente como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação. As castanhas têm mesmo cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas em vitaminas C e B6 e uma boa fonte potássio.

As castanhas são comidas assadas ou cozidas com erva-doce. Mas, antes de cozinhadas, deve-se retalhar a casca. Como se pode ver no quadro, têm bastante água e, quando são aquecidas, essa água passa a vapor. A pressão do vapor vai aumentando e "empurrando" a casca e, se esta não tiver levado um golpe, a castanha pode explodir.

O amido é uma reserva de energia das plantas e existe, sobretudo, nas raízes e nas sementes. Surge com uma estrutura coesa e organizada, com zonas cristalinas e outras amorfas, chamada grânulo.

Quando cozinhamos alimentos com elevadas percentagens de amido um dos objectivos é torná-los digeríveis. A frio, a estrutura do amido mantém-se inalterada. Mas, quando é aquecido na presença de água (e a castanha contém água na sua constituição), grandes modificações ocorrem. A energia térmica introduzida enfraquece as ligações entre as moléculas do amido, a estrutura granular "relaxa" e alguma água penetra no interior dos grânulos, que incham, formando um complexo gelatinoso com a água. É isto o que acontece quando cozinhamos castanhas e lhes altera a textura.

Existem várias espécies de castanha. Em Bragança as mais comuns são a camarinha, a judia, e a longal ou enxerta.

A castanha tem aplicações na medicina. As folhas, a casca, as flores e o fruto têm sido utilizados devido às suas propriedades curativas e profiláticas, adstringentes, sedativas, tónicas, vitamínicas, remineralizantes e estomáquicas.

Pelo seu valor nutritivo e energético, era utiliza outrora em vários estados de mal-estar e doença. É também tónica, estimulante cerebral e sexual, anti-anémica (castanha crua), anticéptica e revitalizante. Para afinar as cordas vocais e debelar a faringite e a tosse nada melhor do que gargarejos com infusão de folhas de castanheiro ou de ouriços.

A castanha constitui um tema para ditos, lengalengas, canções, quadras e contos populares, sobretudo no Nordeste Transmontano.

As castanhas assadas e descascadas ou peladas tomam o nome de bilhós (bullós em galego).